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LISTA DE MINICURSOS OFERTADOS
1. INTRODUÇÃO À TEORIA DA VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
Ministrante:
Prof. Dr. Josenildo Barbosa Freire
Os estudos variacionistas alcançaram maior visibilidade nos estudos linguísticos a partir dos trabalhos realizados por Labov (1963, 1966; 2008[1972]), sobretudo, ao indicarem que os usos sociolinguísticos são condicionados por restrições linguísticas e sociais Desse modo, os usos linguísticos constituem, na terminologia laboviana, uma regra variável. Também, verificamos que os estudos variacionistas estão na pauta do dia da agenda linguística. Sobretudo, porque variar e mudar constituem propriedades das línguas naturais e, desse modo, é necessário demonstrar isso por meio de descrições e análises sociolinguísticas de processos e fenômenos relevantes. Assim, neste minicurso, busca-se apoio nos pressupostos teórico-metodológicos da Teoria da Variação (WEINREICH, LABOV & HERZOG (2006[1968]; LABOV, 1963, 1966; 2001; 2008 [1972]), Tagliamonte (2006), dentre outros, para discutir aspectos gerais da Teoria da Variação Linguística e, ao mesmo tempo, analisar a variação social e estilística das líquidas laterais /ʎ/ e /l/ do português do Brasil, como nas realizações de /ʎ/ ~ [l, j, Ø] e nas de /l/ ~ [w, j, Ø, ł] e, ao mesmo tempo, examinar os aspectos da avaliação, atitude e percepção linguísticas vinculadas a elas. A comunidade de fala examinada é a cidade de Jacaraú/PB, localizada na mesorregião da Mata Paraibana, litoral norte da Paraíba.
2. DA FINLÂNDIA PARA A PARAÍBA: A IMPORTÂNCIA DAS DINÂMICAS DE ICEBREAKER, DOS BREAKES E
DOS FEEDBACKS EM SALA DE AULA
Ministrante:
Carla Daniela de Oliveira Régis Costa
Este minicurso tem como objetivo demonstrar aos inscritos como as dinâmicas de icebreaker, breakes, e feedbacks utilizados na Finlândia podem ser eficazes na melhoria de suas práticas pedagógicas, bem como no processo de ensino-aprendizagem. A Finlândia vem sendo nos últimos anos um país de referência e modelo em Educação pela revolução que implementou em seu sistema de ensino, potencializando o papel do professor como mediador desse processo e colocando o aluno no centro do mesmo. Ao vivenciar o método finlandês, percebemos que as aulas são sempre elaboradas de forma que o conteúdo teórico seja mesclado a métodos ativos que auxiliam no processo ensino aprendizagem. Em momentos específicos e estratégicos, os finlandeses aplicam dinâmicas de icebreaker, breakes e feedbacks em cada aula ministrada. Com base nessa análise e vivência, esse minicurso está pautado, a fim de trazer para os estudantes de letras alguns métodos ativos para se adaptar e aplicar em nossa realidade.
3. LITERATURA INFANTO-JUVENIL: CAMINHOS E POSSIBILIDADES DE SER UM ESPAÇO DE HUMANIZAÇÃO
Ministrantes:
Profª Drª Maria do Socorro Moura Montenegro ( UEPB)
Profª Doutoranda Kátia Farias Antero (UEPB/UNINASSAU)
Objetivamos desenvolver reflexões que configurem, por meio de pesquisas, o quanto a literatura infanto-juvenil, quando explorada pelo viés da contação de histórias possibilita a formação do leitor. Como metodologia, pretende-se explorar a contação de histórias com apresentação dramatizadas de contos pelos próprios participantes, a partir de nossa mala de objetos. Amparamos teoricamente nas contribuições de Antônio Cândido, Antunes, dentre outros estudiosos. Esse grupo de discussão pretender instigar aos participantes a continuarem a discussão sobre a temática, contribuindo para que a escola cumpra com a humanização dos sujeitos sociais.
4. (RE)PENSANDO A PRÁTICA DOCENTE A PARTIR DO USO DAS TDICS
Ministrantes:
Keyte Gabrielle Macena Ribeiro (UEPB)
Rickison Cristiano de Araújo Silva (UEPB)
O presente minicurso visa oferecer novas perspectivas sobre o ensino/aprendizagem e sua relação com as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs). Para tanto, realizaremos algumas discussões teórico/reflexivas acerca da importância das TDICs no âmbito educacional e a necessidade da mudança de comportamento por parte dos professores e futuros professores em meio as necessidades decorrentes da sociedade contemporânea. Ademais, apresentaremos e executaremos de modo prático algumas alternativas de ferramentas tecnológicas que podem auxiliar/beneficiar professores e estudantes no processo de ensino/aprendizagem.
*Observação: Cada participante deverá levar seu computador portátil para realizar o minicurso.
5. LITERATURA E MÍDIAS CONTEMPORÂNEAS
Ministrantes:
André Ângelo Medeiros (Mestre/PPGLI)
Mylena de Lima Queiroz (Doutoranda/PPGLI)
O minicurso visa apresentar aos estudantes de Letras uma introdução à questão das narrativas midiáticas da contemporaneidade. Tal feito será possível por meio de uma abordagem de teorias e de críticas a respeito dos novos modos de narratividade que têm surgido, especialmente direcionando olhares sobre a sexta, a sétima e a nona arte: a literatura, o cinema e as histórias em quadrinhos. Assim, é nossa pretensão observar e analisar as características da intermidialidade nas produções literárias e cinematográficas contemporâneas, a partir da compreensão da presença das referências intermidiáticas e de sua relação com o efeito de linguagem nas obras literárias, atentando às suas respectivas adaptações. Para melhor compreensão dos discentes, destacaremos escolhas e convenções de gêneros na novela gráfica e na adaptação fílmica homônima Persépolis (SARTRAPI, 2007), bem como no conto Cícera Candóia (CORREIA, 2003) e em sua adaptação fílmica Tempo de Ira. Para tal, tomaremos como bases teóricas e críticas os pensamentos de autores como André Gaudreault (2012), Krieger Olinto & Karl Schollhammer (2002), Linda Hutcheon (2011) Rajewsky (2012) e Tânia Pellegrini (2003).
6. A TRADUÇÃO COMO UMA FERRAMENTA EM SALA DE AULA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA: UM BREVE HISTÓRICO
Ministrante:
Michael Gouveia de Sousa Júnior (UEPB)
O ensino de línguas estrangeiras (LE) é um campo que apresenta muitas discussões (em vertentes variadas) e tem passado por várias mudanças desde a criação das metodologias formais e sistemáticas de ensino aprendizagem das LE. Dentro de campo de estudo, podemos citar um elemento que causou e ainda causa muita polêmica, ou seja, o uso da tradução nas salas de aula de LE. A tradução é um processo que ao longo da história do ensino de línguas tem sido compreendido de maneiras diversas, e tem também despertado discussões tanto a favor como contra o seu uso no ensino de LE. Nesse contexto, baseado nas contribuições teóricas de Jakobson (1959/2000), Lucindo (2006), Harmer (2007), Santoro (2011) entre outros, esse minicurso objetiva expor e discutir a tradução numa perspectiva histórica e como uma ferramenta para o ensino de LE.
7. AVALIAÇÃO FORMATIVA: VALIDANDO O INSTRUMENTO AVALIATIVO “PROVA”
Ministrante:
Orlando da Silva Neto (UEPB)
Se formos mais a fundo, é possível perceber que o processo de conceituação de avaliação vem se modificando desde que essa atividade começou a se realizar até os tempos atuais. Remetendo esse termo ao instrumento avaliativo “prova”, um dos mais utilizados no contexto escolar no ensino, percebe-se que o mesmo fato aconteceu, e que esse instrumento passou, pelo menos na teoria, por modificações formidáveis. Mas os professores realmente acompanharam essas transformações? Essa questão é fácil de responder: se olharmos em nossa volta, pode-se perceber que a finalidade maior da prova é medir, e que então, alguns professores ainda enxergam de forma equivocada o real propósito desse instrumento. As teorias da avaliação formativa batem nessa tecla e refletem sobre como ocorre o feedback, como é e como deve ser visto o erro do aluno pelos professores. Diante disso esse minicurso objetiva-se em aprimorar o conhecimento sobre o instrumento avaliativo “prova” através das teorias da avaliação formativa, direcionando-se aos alunos de licenciaturas em geral e professores. Para isso, o andamento da exposição abrangerá, em primeira parte, o percurso da avaliação, e a caracterização da avaliação formativa como parte introdutória. No segundo momento trabalhará como o erro e o feedback é analisado no processo avaliativo, e como o professor deve usar a “prova” nesse processo da educação. O minicurso fundamenta-se em subsídios teóricos como MORETTO (2005), PINTO (2006), LOPES e SILVA, (2001) entre outros estudiosos que contemplam o processo avaliativo na educação. A prova é um dos instrumentos mais antigos e ainda muito utilizado. Ao que se ver na maioria das vezes é manuseado de forma inválida. Surge aí a necessidade de estudos que mostrem como validá-la.
8. ANTIPRINCESAS COMO PROPOSTA DIDÁTICA PARA AS AULAS DE ELE
Ministrantes:
Milena Maria dos Santos Diniz (UFCG)
Laís de Sousa Nóbrega (UEPB)
Em abril de 2015 na Argentina, Nadia Fink e Pitu Saá lançaram a coleção Antiprincesas para Chicas y Chicos. A proposta da coleção é trazer para as crianças histórias de mulheres latino-americanas que construíram o seu destino e contribuíram para as mudanças do mundo. Sua finalidade é quebrar estereótipos sobre os papéis de meninos e meninas, discutindo o símbolo da princesa. Portanto, este minicurso visa apresentar a coleção e criar um espaço que permita aos estudantes de Letras-Espanhol desenvolverem conhecimentos a respeito de métodos de abordagem de literatura infantil nas aulas de ELE, de modo que as crianças mergulhem no universo literário.
9. AVALIAÇÃO DA COMPREENSÃO LEITORA EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
Ministrante:
Prof. Secundino Vigón Artos (UFCG)
Neste Minicurso pretendemos analisar e criar algumas propostas de avaliação da Compreensão Leitora em Língua Estrangeira em provas de domínio como proficiências e exames oficiais. Para isso partiremos de uma explicação inicial dos modelos ascendente (Gough’s bottom-up model), descendente (Top-down model), sociointeracionistas e o modelo crítico/discursivo que nos permita analisar as diferentes conceições de leitura para a seguir passar a análise e elaboração de propostas de avaliação em língua estrangeira desta habilidade comunicativa.
10. MULTIMODALIDAD Y MULTILITERACIDAD PARA LA ENSEÑANZA DE ELA: APORTACIONES TEÓRICAS Y PRÁCTICAS
Ministrante:
Prof. Me. Allyson Raonne Soares do Nascimento (UEPB/IsF - UFPB)
Este taller tiene por objetivo reflexionar a respecto de la multimodalidad y la multiliteracidad pensada para las clases de Español Lengua Adicional haciendo hincapié en el uso de los textos multimodales. Llevando en cuenta que los géneros discursivos/textuales (BAKHTIN, 2016; BEZERRA, 2017) que se producen y circulan en la sociedad actual son híbridos de semiosis y significativamente lleno de posibilidades de comprensión. Se suma a eso la multiplicidad de géneros que se producen y circulan socialmente y las múltiples formas de manifestaciones culturales de las poblaciones actuales igualmente híbridas (GARCÍA CANCLINI, 2008). De ahí, que percibimos la relevancia de los estudios de la multimodalidad (COPE y KALANTZIS, 2010, BAPTISTA y NUNES, 2017), entendida como la combinación de variados modos/elementos semióticos en los géneros discursivos/textuales contemporáneos como, por ejemplo, las viñetas, las animaciones, los infográficos, los videoclipes, los mapas, los masups, las fanfics, etc. En este sentido, buscamos discutir el lugar que tales géneros/textos ocupan en la enseñanza de español. Para tanto, desde una perspectiva teórica, dialogamos con los estudios de las multiliteracidades difundidos en Brasil por Rojo (2012, 2013) y los asociamos con las investigaciones de Ribeiro (2016) sobre los textos multimodales. Para basar los estudios sobre lectura y escritura contemporáneos echamos mano de las contribuciones de Cassany (2006, 2011) e Bortoni-Ricardo et al (2015). Este taller se divide en dos momentos: el primer para la discusión teórica, crítica y reflexiva sobre los conceptos de multimodalidad y multiliteracidad; el segundo, nos dedicamos a señalar algunas cuestiones prácticas y sugerencias de actividades para aplicaciones de los conceptos en el contexto de las clases de ELA. Concluimos, pues, que las discusiones abordadas en este curso son relevantes para la formación del profesor de español y están sintonizadas con las demandas actuales en lo que se refiere a la enseñanza de lenguas, en especial el español.
11. LITERATURA E FORMAÇÃO DE LEITORES: HISTÓRIAS E RESGATES DO HUMANO
Ministrantes:
Profª Doutoranda Kátia Farias Antero (UEPB/UNINASSAU)
Profª Drª Maria do Socorro Moura Montenegro ( UEPB)
Considerando que a literatura possibilita visões múltiplas do mundo contribuindo para a formação crítica do homem, faz-se necessário evidenciar seu espaço na educação. Assim, o objetivo desse minicurso é explorar, com os participantes, contos que nos faça compreender a dimensão humana presente na literatura infanto-juvenil. enxergar a literatura como instrumento como aspecto da totalidade humana, destacando as histórias que fazem parte do cotidiano e os aspectos que contribuem para a formação do leitor ativo. Recorremos aos estudos de Cândido, Cadermatori, Bordini, dentre outros. Acreditamos a proposta dessa discussão pertinente para a academia e a formação dos estudantes, bem como aos docentes que se interessam pela temática.
12. FALANTES BRASILEIROS, APRENDIZES DE LÍNGUA INGLESA: UMA ANÁLISE CONTRASTIVA
Ministrante:
Profa. Dra. Marta Furtado da Costa (UEPB/GEFDLE)
O objetivo deste minicurso é, através da análise contrastiva, discutir alguns fenômenos pertinentes ao processo de aquisição do inglês como Língua Estrangeira (LE) por falantes de Português Brasileiro (PB) como língua materna. Sabemos que aprendizes brasileiros do inglês como LE são diretamente influenciados pelas características de sua variante regional. Assim, buscaremos refletir sobre a palatalização das oclusivas alveolares [] e [], a vocalização da lateral [] e a apropriação dos róticos. O minicurso terá o aporte teórico baseado em Silva & Carmargo (2016), Ladefoged & Maddieson (1996), Silva & Rodrigues (2015) e Steinberg (1986). O minicurso será ministrado em português, tendo como público-alvo os(as) alunos(as) dos cursos de Letras e toda a comunidade acadêmica.
13. TECNOLOGIAS DIGITAIS NO ENSINO DE LÍNGUAS
Ministrante:
Profa. Fernanda Floriano (UEPB)
Estamos inseridos em uma sociedade na qual as tecnologias digitais da informação e comunicação (TICs) são parte do cotidiano dos nossos alunos. É necessário que os professores em formação inicial ou continuada se apropriem desse conhecimento digital para poder dinamizar a sua prática pedagógica. Diante do exposto, este minicurso tem como objetivo apresentar (e usar) algumas ferramentas tecnológicas, digitais e/ou virtuais que venham a auxiliar os professores no processo de ensino-aprendizagem de línguas.
*Observação: Cada participante deverá levar seu computador portátil para realizar o minicurso.